12/12/2012 09h09
- Atualizado em
12/12/2012 11h25
SP tem menos lentidão em dia de jogo do Corinthians
Às 9h, índice de congestionamento era de 85 km.
Corinthians joga contra equipe do Egito no Mundial da Fifa.
O jogo de estreia do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa, na manhã
desta quarta-feira (12), alterou a rotina de torcedores e nos índices
de trânsito da cidade. Às 9h da manhã, horário em que geralmente é
registrado o pico de congestionamento no período da manhã, a Companhia
de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 85 km de lentidão em toda a
cidade. Apesar do índice estar dentro da média para o horário, estava
inferior ao que foi registrado nos outros dois dias desta semana. De
acordo com a CET, na segunda-feira (10), havia 113 km de lentidão às 9h,
e 87 km de filas na terça-feira (11). O Corinthians joga contra a
equipe do Al Ahly, do Egito. O jogo que ocorre em Toyota, no Japão
começou às 8h30 (horário de Brasília).(Para mais informações sobre o trânsito em São Paulo, você pode acompanhar no G1 a página do Radar São Paulo, com câmeras ao vivo e tabela com condições das principais vias.)
Às 11h20, a lentidão havia diminuído e a CET registrava 40 km de filas, índice considerado abaixo da média. O maior trecho de lentidão estava no sentido da Marginal Pinheiros da Avenida dos Bandeirantes, com 3 km de filas entre a Avenida Miruna e o Viaduto Santo Amaro.
Já na Marginal Tietê, havia 2,6 km de filas nas pistas local, expressa e central, no sentido da Rodovia Ayrton Senna, entre as pontes Júlio de Mesquita Neto e Casa Verde.
Na pista expressa da Marginal Pinheiros, a CET registrava 2,4 km de tráfego lento no sentido da Rodovia Castello Branco, entre a Avenida Jornalista Roberto Marinho e a Avenida Juscelino Kubitschek.
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Corintianos assistem a jogo de estreia no Mundial em padarias de SP
Corinthians disputa a semifinal no Japão na manhã desta quarta-feira (12).
Bancário avisou ao chefe que chegaria atrasado para acompanhar partida.
Corintianos que não conseguiram ir ao Japão para acompanhar de perto a
disputa do bicampeonato Mundial decidiram se reunir para assistir ao
jogo aqui em São Paulo.
Vestido com uma camisa do clube, o bancário Allan Robert Carvalho, de
22 anos, foi com o pai, Robert Bishof, a uma padaria no Carrão, na Zona
Leste de São Paulo, para torcer pelo time na manhã desta quarta-feira
(12). O bancário avisou ao chefe que iria chegar atrasado. 
Hoje eu dei um gato no banco. Na agência todo mundo é corintiano. Quero
só ver quem vai conseguir chegar na hora hoje”, disse. Com a mesma
camiseta que usou durante toda a Libertadores, ele lamentou apenas não
ter conseguido comprar uma bandeira do clube nos últimos dias. “Claro
que o Corinthians leva. Vai ser um pouco apertado contra o Chelsea”,
afirmou.
O empresário Adilson Vieira, de 52 anos, não pôde adiar a reunião desta
quarta, mas exigiu que o encontro de negócios acontecesse em uma
padaria, também na Zona Leste, para que ele pudesse ver o jogo. Enquanto
os amigos discutiam negócios, ele não tirava os olhos da TV. “Para ser
sincero, eu não sei do que eles estão falando. Meu palpite está meio
fraco”, confessou rindo. Enquanto os amigos diziam torcer contra o
Corinthians, ele desabafava: “[Não poder ver o jogo tranquilo] é uma
tortura. Eu nunca vou esquecer que eles não quiseram desmarcar essa
reunião”, afirmou.
O empresário da construção civil José Nicolau Rossi, de 50 anos,
aproveitou para tomar café da manhã na hora do jogo e está confiante de
que o Corinthians vai trazer a taça. “Não está difícil. O Al Ahly não
tem elenco para ganhar não”, disse.
Em outra padaria, no Tatuapé, a sensação também era de confiança entre os torcedores. O técnico em contabilidade Edson da Silva, 40 anos, disse ao G1 ter gostado do time no primeiro tempo. “O Corinthians teve o domínio do jogo. Não é mais aquele time apavorado, nervoso", afirmou.
Ansioso, ele preferiu assistir ao jogo em pé. "Quando eu cheguei ainda tinha lugar para sentar, mas eu prefiro ficar em pé. Estou em horário de trabalho, mas aproveitei para fazer o trabalho externo e parar aqui na padaria porque no escritório não dá para ver o jogo."
Mãe e filho, os empresários Murilo Tavares Chukr, de 33 anos, e Elisabeth Tavares deixaram os empregados da imobiliária que administram com uma TV, mas só voltam a trabalhar depois do almoço. “Vamos começar a trabalhar um pouco mais tarde. Ninguém nos procure antes do meio-dia”, disse Chukr. A mãe aprova a decisão. “É muito bom tirar umas horinhas para fazer o que a gente gosta”, disse Elisabeth, vestida com uma camiseta com os dizeres “Tsunami fiel invadindo o Oriente”.
Edson e José assistem ao jogo em uma padariano Tatuapé (Foto: Letícia Macedo/G1)
Diferente de torcedores que precisaram driblar o trabalho para assistir ao jogo nesta manhã, o funcionário público José Teixeira de Almeida Neto, 30 anos, teve mais sorte. Ele está de folga hoje e tem o dia livre para festejar a estreia do Corinthians no Mundial. "Levei minha mulher para o trabalho e preferi ver o jogo aqui na padaria. É um jogo importante, de estreia, um pouco tenso, mas vai dar tudo certo."
O jogo de estreia do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa, na manhã desta quarta, alterou a rotina de torcedores e os índices de trânsito da cidade. Às 9h da manhã, horário em que geralmente é registrado o pico de congestionamento no período da manhã, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 85 km de lentidão em toda a cidade. Apesar do índice estar dentro da média para o horário, estava inferior ao que foi registrado nos outros dois dias desta semana.
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Em outra padaria, no Tatuapé, a sensação também era de confiança entre os torcedores. O técnico em contabilidade Edson da Silva, 40 anos, disse ao G1 ter gostado do time no primeiro tempo. “O Corinthians teve o domínio do jogo. Não é mais aquele time apavorado, nervoso", afirmou.
Ansioso, ele preferiu assistir ao jogo em pé. "Quando eu cheguei ainda tinha lugar para sentar, mas eu prefiro ficar em pé. Estou em horário de trabalho, mas aproveitei para fazer o trabalho externo e parar aqui na padaria porque no escritório não dá para ver o jogo."
Mãe e filho, os empresários Murilo Tavares Chukr, de 33 anos, e Elisabeth Tavares deixaram os empregados da imobiliária que administram com uma TV, mas só voltam a trabalhar depois do almoço. “Vamos começar a trabalhar um pouco mais tarde. Ninguém nos procure antes do meio-dia”, disse Chukr. A mãe aprova a decisão. “É muito bom tirar umas horinhas para fazer o que a gente gosta”, disse Elisabeth, vestida com uma camiseta com os dizeres “Tsunami fiel invadindo o Oriente”.
Diferente de torcedores que precisaram driblar o trabalho para assistir ao jogo nesta manhã, o funcionário público José Teixeira de Almeida Neto, 30 anos, teve mais sorte. Ele está de folga hoje e tem o dia livre para festejar a estreia do Corinthians no Mundial. "Levei minha mulher para o trabalho e preferi ver o jogo aqui na padaria. É um jogo importante, de estreia, um pouco tenso, mas vai dar tudo certo."
O jogo de estreia do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa, na manhã desta quarta, alterou a rotina de torcedores e os índices de trânsito da cidade. Às 9h da manhã, horário em que geralmente é registrado o pico de congestionamento no período da manhã, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 85 km de lentidão em toda a cidade. Apesar do índice estar dentro da média para o horário, estava inferior ao que foi registrado nos outros dois dias desta semana.
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