CORINTHIANS
"AQUI TEM UM BANDO DE LOUCOS"
Ídolo no Peru, Guerrero 'encerra piada' ao se aproximar do topo com o Timão
Grande esperança da seleção do seu
país, que não disputa Copa desde 1982, camisa 9 do Timão dá alegrias ao
povo, como fez Hidalgo em 2006. Antigo técnico teve de engolir...
Era 5h59 em Lima, na capital do Peru, quando Guerrero marcou o único gol do Corinthians na semifinal do Mundial. Com três horas a menos em relação ao horário de Brasília, o fuso não impediu que os peruanos vissem seu compatriota vibrando ao fazer a alegria de outra nação. A corintiana.
Maior ídolo do futebol do país na atualidade, o camisa 9 do Timão é a esperança daqueles que sonham em retornar a uma Copa do Mundo, feito que não ocorre há 20 anos. Com clubes sem força perante o nível sul-americano, admitem que a única forma de comemorar um título desse porte é “adotando” times que contem com representantes do país. Como foi com Martín Hidalgo, em 2006, campeão pelo Inter.
– Um título mundial para um peruano é muito. Para mim, foi a melhor coisa da minha vida. Até hoje desfruto da conquista. Para mim é tudo, ficou para toda a vida – disse ao LANCE!Net o lateral-esquerdo, que atuou nessa temporada pelo Cienciano.
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/corinthians/Idolo-Peru-Guerrero-aproximar-Timao_0_827917411.html#ixzz2F3CMpRYJ
© 1997-2012 Todos os direitos reservados a Areté Editorial S.A Diário LANCE!
E MAIS:
Guerrero, sobre final contra o Chelsea: 'Temos de jogar pra c...'
Hoje, aos 36 anos, só tem uma lamentação do torneio: a lesão muscular que o tirou da final contra o Barcelona, após ser titular contra o mesmo Al Ahly (EGI) e vencer. Risco que Guerrero, por uma lesão no joelho direito sofrida contra o São Paulo, na despedida do Brasileirão, também correu. A cabeçada letal porém, foi a redenção para os dias de tratamento médico intenso.
Glória enorme para o atacante que, aos 17 anos, em 2001, partiu para a Europa sem nem estrear pelo Alianza Lima – jogou só um amistoso. Sem espaço com o técnico Franco Navarro, um dia comunicou a ele que estava se transferindo para o Bayern de Munique (ALE). E ouviu a provocação que o marcou:
– Bayern? Será que não é aquele Bayer onde se prepara baygon para se matar baratas? – disse, irônico.
Guerrero foi, venceu na Alemanha, virou estrela no seu país e, aos 28 anos, abriu o caminho com o gol contra os egípcios para a idolatria da Fiel. As baratas que se cuidem.
LANCE!Net: Guerrero é o principal nome do futebol peruano na atualidade?
Martín Hidalgo: Sim, temos de falar a verdade. Ele ganhou muita coisa para o Peru com a Seleção. O nome dele é muito forte: Guerrero! Tem muita força e sangue. Espero que faça a mesma coisa no Corinthians. A seleção precisa dele, é importante que esteja bem. Move muita coisa no país. Ficamos de olho nele. Que dê seu melhor. Todo o Peru está ligado.
L!Net: Falando do Mundial. Como o Internacional venceu o Barcelona?
MH: Era um time muito bom, tinha grandes jogadores e o Abel (Braga) era muito ligado. O time era muito junto, todos tinham certeza do que queriam, embora muita gente não acreditasse. Tivemos força e emoção para trazer o título. Infelizmente, me machuquei no primeiro jogo, fiz toda a força para jogar, até o aquecimento no vestiário, mas tinha muita dor e o Abel e os médicos acharam melhor que eu me afastasse, porque não ia estar 100%. Torci muito, foi show. Para mim, peruano, foi muita coisa.
L!Net: E torceu do banco de reservas...
MH:Muito, fiquei fazendo gelo na coxa. Tive uma lesão de nove milímetros, coisa grande. Estava muito nervoso, nunca fiquei tanto na vida. Quando você é titular, a bola rola e você esquece, mas fora é muita tensão. Foi impressionante. Sofri mais que meus companheiros que jogaram.
L!Net: E a festa no Peru?
MH:Antes, voltamos a Porto Alegre e foi impressionante ser recebido como fomos no aeroporto. Não tem palavras, foi muito legal. E no Peru também tinha muita gente ligada. Vi muita gente com a camisa do Internacional, isso foi muito legal.
L!Net: Hoje, por Guerrero, os peruanos vestirão a camisa do Corinthians?
MH:Acho que sim, é o peruano que está jogando. Vou ser o primeiro a torcer. Seis anos depois do meu título.
COM A PALAVRABruno Ortiz Jaime (Repórter do jornal “Líbero”, do Peru)
Hoje, o Peru é parte da nação corintiana
"Para o povo peruano, pouco acostumado a proezas esportivas de seus clubes e seleção, a grande atuação de Guerrero pelo Corinthians é um fato sem precedentes. Tiveram de passar 51 anos para que um peruano voltasse a fazer gol em uma disputa intercontinental de clubes – o último foi Joya (veja acima). Por isso, os jovens estão muito emocionados por ver seu ídolo contra um campeão da Europa, como o Chelsea. É uma experiência que só era possível pelo Playstation. Hoje, pelas ruas de Lima, se vê muita gente com a camisa do Corinthians.
Para Paolo Guerrero, é um justo prêmio por sua categoria internacional. Ele precisava jogar em um time com o estilo do Corinthians para demonstrar que é um dos melhores atacantes da América. O Hamburgo era um quadro caído na mediocridade. Além disso, os peruanos se sentem identificados com o clube, por Brasil e Peru terem estilo de jogo similar, e pelo Timão representar a América. Paolo está seguro de que ir ao Brasil foi a melhor decisão. E, nesses dias, o Peru é parte da nação corintiana."
O Corinthians realizou na tarde desta sexta-feira (madrugada no Brasil) o penúltimo treinamento antes da final do Mundial de Clubes da Fifa, contra o Chelsea (ING), em Yokohama, no próximo domingo. A atividade, realizada num estádio localizado na região de Mitzuzawa, não teve a presença de Douglas.
O meia alvinegro, que é o principal candidato a deixar a equipe para a entrada de um homem de velocidade no ataque, sentiu um incômodo no músculo posterior da coxa esquerda e fico sob cuidados dos fisioterapeutas. Sua participação na atividade que será realizado neste sábado, no mesmo local, não está descartada.
Guerrero, sobre final contra o Chelsea: 'Temos de jogar pra c...'
Hoje, aos 36 anos, só tem uma lamentação do torneio: a lesão muscular que o tirou da final contra o Barcelona, após ser titular contra o mesmo Al Ahly (EGI) e vencer. Risco que Guerrero, por uma lesão no joelho direito sofrida contra o São Paulo, na despedida do Brasileirão, também correu. A cabeçada letal porém, foi a redenção para os dias de tratamento médico intenso.
Glória enorme para o atacante que, aos 17 anos, em 2001, partiu para a Europa sem nem estrear pelo Alianza Lima – jogou só um amistoso. Sem espaço com o técnico Franco Navarro, um dia comunicou a ele que estava se transferindo para o Bayern de Munique (ALE). E ouviu a provocação que o marcou:
– Bayern? Será que não é aquele Bayer onde se prepara baygon para se matar baratas? – disse, irônico.
Guerrero foi, venceu na Alemanha, virou estrela no seu país e, aos 28 anos, abriu o caminho com o gol contra os egípcios para a idolatria da Fiel. As baratas que se cuidem.
LANCE!Net: Guerrero é o principal nome do futebol peruano na atualidade?
Martín Hidalgo: Sim, temos de falar a verdade. Ele ganhou muita coisa para o Peru com a Seleção. O nome dele é muito forte: Guerrero! Tem muita força e sangue. Espero que faça a mesma coisa no Corinthians. A seleção precisa dele, é importante que esteja bem. Move muita coisa no país. Ficamos de olho nele. Que dê seu melhor. Todo o Peru está ligado.
L!Net: Falando do Mundial. Como o Internacional venceu o Barcelona?
MH: Era um time muito bom, tinha grandes jogadores e o Abel (Braga) era muito ligado. O time era muito junto, todos tinham certeza do que queriam, embora muita gente não acreditasse. Tivemos força e emoção para trazer o título. Infelizmente, me machuquei no primeiro jogo, fiz toda a força para jogar, até o aquecimento no vestiário, mas tinha muita dor e o Abel e os médicos acharam melhor que eu me afastasse, porque não ia estar 100%. Torci muito, foi show. Para mim, peruano, foi muita coisa.
L!Net: E torceu do banco de reservas...
MH:Muito, fiquei fazendo gelo na coxa. Tive uma lesão de nove milímetros, coisa grande. Estava muito nervoso, nunca fiquei tanto na vida. Quando você é titular, a bola rola e você esquece, mas fora é muita tensão. Foi impressionante. Sofri mais que meus companheiros que jogaram.
L!Net: E a festa no Peru?
MH:Antes, voltamos a Porto Alegre e foi impressionante ser recebido como fomos no aeroporto. Não tem palavras, foi muito legal. E no Peru também tinha muita gente ligada. Vi muita gente com a camisa do Internacional, isso foi muito legal.
L!Net: Hoje, por Guerrero, os peruanos vestirão a camisa do Corinthians?
MH:Acho que sim, é o peruano que está jogando. Vou ser o primeiro a torcer. Seis anos depois do meu título.
COM A PALAVRABruno Ortiz Jaime (Repórter do jornal “Líbero”, do Peru)
Hoje, o Peru é parte da nação corintiana
"Para o povo peruano, pouco acostumado a proezas esportivas de seus clubes e seleção, a grande atuação de Guerrero pelo Corinthians é um fato sem precedentes. Tiveram de passar 51 anos para que um peruano voltasse a fazer gol em uma disputa intercontinental de clubes – o último foi Joya (veja acima). Por isso, os jovens estão muito emocionados por ver seu ídolo contra um campeão da Europa, como o Chelsea. É uma experiência que só era possível pelo Playstation. Hoje, pelas ruas de Lima, se vê muita gente com a camisa do Corinthians.
Para Paolo Guerrero, é um justo prêmio por sua categoria internacional. Ele precisava jogar em um time com o estilo do Corinthians para demonstrar que é um dos melhores atacantes da América. O Hamburgo era um quadro caído na mediocridade. Além disso, os peruanos se sentem identificados com o clube, por Brasil e Peru terem estilo de jogo similar, e pelo Timão representar a América. Paolo está seguro de que ir ao Brasil foi a melhor decisão. E, nesses dias, o Peru é parte da nação corintiana."
Cotado para sair, Douglas não participa de treino no Japão
Meia, de acordo com a assessoria de imprensa do Timão, ficou sob cuidado dos fisioterapeutas. Alessandro e Paulo André apenas correram em volta do gramado
O Corinthians realizou na tarde desta sexta-feira (madrugada no Brasil) o penúltimo treinamento antes da final do Mundial de Clubes da Fifa, contra o Chelsea (ING), em Yokohama, no próximo domingo. A atividade, realizada num estádio localizado na região de Mitzuzawa, não teve a presença de Douglas.
O meia alvinegro, que é o principal candidato a deixar a equipe para a entrada de um homem de velocidade no ataque, sentiu um incômodo no músculo posterior da coxa esquerda e fico sob cuidados dos fisioterapeutas. Sua participação na atividade que será realizado neste sábado, no mesmo local, não está descartada.
Paulo André e Alessandro, que também não treinaram, fizeram exames que
constaram um cansaço excessivo na parte muscular. Ambis devem trabalhar
normalmente no último treino antes da decisão.O restante do grupo fez um
animado rachão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário