Futebol/Mundial de Clubes - ( - Atualizado )
No segundo Mundial, Oscar se preocupa com Paulinho e força do Timão
Em dezembro de 2010, o futebol brasileiro viveu uma de suas maiores decepções com a derrota do Inter diante do Mazembe, pelas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa. O camisa 18 do time comandado por Celso Roth terá uma nova chance de faturar o torneio a partir de quinta-feira, quando seu novo clube, o Chelsea, enfrenta os mexicanos do Monterrey. Mesmo antes de sua partida, o brasileiro só pensa no Corinthians, possível adversário da final.Para o meio-campista, revelado nas categorias de base do São Paulo, um dos principais rivais do Corinthians, a força dos jogadores do clube brasileiro, inclusive do volante Paulinho, e principalmente da torcida, que deve ter cerca de 20 mil representantes no Japão até a data da partida, são grandes motivos de preocupação para o Chelsea, que vive um período turbulento após a eliminação da Liga dos Campeões da Europa.
“Temos que saber que Corinthians vai trazer uma torcida muito grande para o Japão, mesmo que seja tão longe a distância, e eles são uma equipe forte, com muitos jogadores excelentes. O Paulinho, por exemplo, joga comigo na Seleção Brasileira e tem se destacado muito. Ele vai ser uma das estrelas do Mundial, por isso temos de ter cuidado”, disse Oscar, ao The Guardian, no dia em que a delegação do Chelsea desembarcou em Yokohama.
A favor do Chelsea, segundo Oscar, está a presença de mais três brasileiros no elenco – o zagueiro David Luiz, o volante Ramires e o meia Lucas Piazon -, além de sua própria experiência sendo derrotado há dois anos, pelo Mazembe: “Estávamos todos à espera de chegar à final e foi uma surpresa muito grande para nós perder para o Mazembe. É muito decepcionante. Estou contente por ter a segunda oportunidade de participar e espero que desta vez chegar na final e trazer o troféu”.
Técnico do Al Ahly admite que não conhece Corinthians
Egípcios avançaram para as semifinais e terão pela frente o time brasileiro
O técnico do Al Ahly, Hossam El Badry, admitiu não conhecer o
Corinthians, próximo adversário da equipe no Mundial de Clubes. Com a
vitória deste domingo (9) sobre o Sanfrecce Hiroshima, por 2 a 1, os
egípcios avançaram para as semifinais da competição, e agora terão pela
frente o time brasileiro, na próxima quarta-feira (12), em Toyota.
— Não tive tempo de estudar bem o Corinthians, mas a atuação da minha equipe foi muito boa e agora devemos fazer nossa lição de casa e nos concentrar na equipe brasileira.
Veja como os jogadores do Timão estão vivendo a viagem ao Japão
De fato, o treinador teve pouco tempo para estudar o Corinthians, já que sua equipe conquistou a Liga dos Campeões da África - competição que lhe garantiu no Mundial - somente no último dia 21, com a vitória diante do Esperance, da Tunísia.
Conquistas de Neymar, gata que volta a escola e musa do Santos agitaram a semana
Antes de pensar no Corinthians, no entanto, El Badry quer comemorar a vitória deste domingo. Ele fez questão de dedicá-la a todos as pessoas do Egito, país que passa por uma turbulência política.
— Dedicamos essa vitória ao Egito, que enfrenta uma situação política complicada.
— Não tive tempo de estudar bem o Corinthians, mas a atuação da minha equipe foi muito boa e agora devemos fazer nossa lição de casa e nos concentrar na equipe brasileira.
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Antes de pensar no Corinthians, no entanto, El Badry quer comemorar a vitória deste domingo. Ele fez questão de dedicá-la a todos as pessoas do Egito, país que passa por uma turbulência política.
— Dedicamos essa vitória ao Egito, que enfrenta uma situação política complicada.
Al Ahly vence e será rival do Corinthians no Mundial
Time egípcio venceu Sanfrecce Hiroshima por 2 a 1; semifinal acontece na quarta (12)
O Corinthians enfrentará o Al Ahly nas semifinais do Mundial de Clubes,
no Japão. Neste domingo (9), a equipe egípcia conseguiu uma difícil
vitória diante do Sanfrecce Hiroshima por 2 a 1, em Toyota, e garantiu o
direito de enfrentar o time brasileiro na próxima quarta-feira (12), às
8h30 (de Brasília) por uma vaga na decisão. Chelsea e Monterrey disputarão a outra semifinal, no dia seguinte.
Os jogadores do Corinthians tiveram que suportar a neve e o intenso frio de Toyota para ir ao estádio analisar o primeiro adversário da equipe. E viram um time com bons nomes do meio para frente, mas com uma defesa lenta que permitiu muitas oportunidades ao Sanfrecce, que não aproveitou.
O Al Ahly começou o jogo deste domingo se lançando ao ataque e quase marcou logo aos dois minutos. Gedo recebeu lançamento longo de Fathy e, de frente para o gol, tocou para fora. No lance, acabou batendo seu joelho na cabeça do goleiro Shusaku Nishikawa, que precisou ser substituído por Takuya Masuda.
Os jogadores do Corinthians tiveram que suportar a neve e o intenso frio de Toyota para ir ao estádio analisar o primeiro adversário da equipe. E viram um time com bons nomes do meio para frente, mas com uma defesa lenta que permitiu muitas oportunidades ao Sanfrecce, que não aproveitou.
O Al Ahly começou o jogo deste domingo se lançando ao ataque e quase marcou logo aos dois minutos. Gedo recebeu lançamento longo de Fathy e, de frente para o gol, tocou para fora. No lance, acabou batendo seu joelho na cabeça do goleiro Shusaku Nishikawa, que precisou ser substituído por Takuya Masuda.
Veja como o Corinthians lida com a expectativa da estreia
Jogadores se enrolam com o idioma no Japão
Apenas 11 minutos depois, o time egípcio abriu o placar. Nagib recebeu enfiada de bola pelo lado direito, passou pelo marcador, chegou à linha de fundo, levantou a cabeça e rolou para a marca do pênalti. Hamdi se posicionou bem e, sozinho, tocou para o gol vazio.
O gol acordou o Sanfrecce, que já não podia mais ficar só se defendendo. Dessa forma, a equipe foi para cima e teve sua primeira chance de gol aos 24 minutos. Takahagi bateu falta de longe, a bola desviou na barreira e sobrou para Mizumoto, que só não marcou porque Ekramy estava esperto e saiu bem do gol.
A chance mostrou para a equipe japonesa que o empate era possível, e ele aconteceu sete minutos depois. Após cobrança de escanteio a zaga do Al Ahly afastou mal, Mikic aproveitou e tocou de cabeça para Sato, que bateu de primeira. Ekramy desta vez foi estabanado para a bola e acabou aceitando.
Jogadores se enrolam com o idioma no Japão
Apenas 11 minutos depois, o time egípcio abriu o placar. Nagib recebeu enfiada de bola pelo lado direito, passou pelo marcador, chegou à linha de fundo, levantou a cabeça e rolou para a marca do pênalti. Hamdi se posicionou bem e, sozinho, tocou para o gol vazio.
O gol acordou o Sanfrecce, que já não podia mais ficar só se defendendo. Dessa forma, a equipe foi para cima e teve sua primeira chance de gol aos 24 minutos. Takahagi bateu falta de longe, a bola desviou na barreira e sobrou para Mizumoto, que só não marcou porque Ekramy estava esperto e saiu bem do gol.
A chance mostrou para a equipe japonesa que o empate era possível, e ele aconteceu sete minutos depois. Após cobrança de escanteio a zaga do Al Ahly afastou mal, Mikic aproveitou e tocou de cabeça para Sato, que bateu de primeira. Ekramy desta vez foi estabanado para a bola e acabou aceitando.
A virada quase aconteceu aos 36 minutos, quando Mikic recebeu pela
direita e tocou no meio para Takahagi, que chegou desequilibrado para a
bola e tocou torto de joelho. Cinco minutos depois, mais uma incrível
oportunidade perdida pelo Sanfrecce, que tabelou pelo meio da zaga
adversária. Aoyama saiu sozinho, de frente para o gol, mas preferiu
tocar para Sato e o passe foi interceptado.
As chances perdidas pelo Sanfrecce fariam falta e logo na volta para o segundo tempo o Al Ahly voltou a ficar em vantagem. Aos 11 minutos, o veterano Aboutrika, de 34 anos, recebeu lançamento pela direita, ganhou na disputa de corpo com o zagueiro e saiu de frente para o gol. Tranquilo, apenas tirou de Masuda para marcar.
Ao contrário do que aconteceu no primeiro tempo, o gol acuou o Sanfrecce, que só voltaria a incomodar aos 23 minutos, após cruzamento que Sato não alcançou. Do outro lado, Aboutrika ia comandando o meio de campo do Al Ahly e ditando o ritmo do jogo.
Aos 35 minutos, aconteceu o lance que definiu a partida. Em uma ótima enfiada de bola, Morisaki achou o atacante Sato sozinho. O artilheiro do último Campeonato Japonês arrancou sozinho da intermediária, teve tempo de ajeitar o corpo e bater de esquerda, mas errou o alvo e jogou para fora a última chance do Sanfrecce.
SANFRECCE HIROSHIMA 1 X 2 AL AHLY
As chances perdidas pelo Sanfrecce fariam falta e logo na volta para o segundo tempo o Al Ahly voltou a ficar em vantagem. Aos 11 minutos, o veterano Aboutrika, de 34 anos, recebeu lançamento pela direita, ganhou na disputa de corpo com o zagueiro e saiu de frente para o gol. Tranquilo, apenas tirou de Masuda para marcar.
Ao contrário do que aconteceu no primeiro tempo, o gol acuou o Sanfrecce, que só voltaria a incomodar aos 23 minutos, após cruzamento que Sato não alcançou. Do outro lado, Aboutrika ia comandando o meio de campo do Al Ahly e ditando o ritmo do jogo.
Aos 35 minutos, aconteceu o lance que definiu a partida. Em uma ótima enfiada de bola, Morisaki achou o atacante Sato sozinho. O artilheiro do último Campeonato Japonês arrancou sozinho da intermediária, teve tempo de ajeitar o corpo e bater de esquerda, mas errou o alvo e jogou para fora a última chance do Sanfrecce.
SANFRECCE HIROSHIMA 1 X 2 AL AHLY
SANFRECCE HIROSHIMA - Shusaku Nishikawa (Takuya Masuda); Mizumoto, Chiba e Ryota Moriwaki (Seok-Ho); Yojiro Takahagi, Mikic, Aoyama, Koji Morisaki, Kazu Morisaki e Kohei Shimizu (Yamagishi); Hisato Sato. Técnico: Hajime Moriyasu.
AL AHLY - Sherif Ekramy; Gomaa, Nagib e Fathi; Ashour, Said, Ghaly (Aboutrika), Kenawy e Soliman (Barakat); Hamdi (Trezeguet) e Gedo. Técnico: Hossam El Badry.
GOLS - Hamdi, aos 13, e Hisato Sato, aos 31 minutos do primeiro tempo. Aboutrika, aos 11 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Kazu Morisaki (Sanfrecce); Soliman, Ashour, Trezeguet, Gomaa (Al Ahly).
ÁRBITRO - Carlos Vera (Fifa/Equador).
LOCAL - Toyota Stadium, em Toyota (Japão).
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