terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As últimas horas antes do jogo

Página da Notícia


2012-12-11 ás 10:50:58 | visitas: 53
Tite vira jogador do Al Ahly no último treino do Corinthians antes da estreia   

 Ídolo da torcida e peça-chave nas últimas conquistas, o técnico Tite foi inimigo do Corinthians nesta terça-feira. No último treino antes da estreia no Mundial, o treinador se transformou em um jogador do Al Ahly, do Egito, adversário do Timão, quarta-feira, às 8h30m (de Brasília), no Toyota Stadium, no Japão.
 Como de costume desde que voltou ao clube no fim de 2010, o técnico usa a véspera dos jogos para comandar uma atividade de posicionamento colocando somente os titulares em campo. Entre eles, o goleiro Cássio, preservado na quinta em virtude de dores no ombro esquerdo.
Nos 15 minutos em que a imprensa teve acesso ao gramado, Tite falou bastante durante todo o trabalho, cobrando precisão e empenho em todos os movimentos. Primeiro, exercitou a defesa, dominando a bola na intermediária e partindo para cima da marcação. Paulinho e Ralf foram os primeiros a dar combate, tendo Chicão e Paulo André na sobra.
Em seguida, posicionou-se como um defensor adversário para atrapalhar a construção de jogadas e marcar principalmente Paolo Guerrero. O peruano atuará como um típico centroavante, de costas para o gol e com a missão de segurar a bola para a chegada dos companheiros. Tite não deu folga na marcação e até puxou a camisa dele para impedir que girasse.
 O trabalho ofensivo mostrou que o volante Paulinho terá muita liberdade para chegar ao ataque, função que o colocou como o artilheiro corintiano no ano, com 13 gols. Ele aparecerá mais vezes pelo lado direito, mesmo setor do meia Danilo e do lateral Alessandro. Douglas estará centralizado, com Emerson aberto pela esquerda.
Tite cobrou também precisão nas finalizações. Mesmo sem marcação, os jogadores desperdiçaram alguns chutes cara a cara com o goleiro Cássio. Em um deles, ordenou que Paulinho repetisse o cruzamento para Guerrero se redimisse do erro no lance anterior.

- Acerta o gol, Guerrero! – gritou o técnico.

O Corinthians estreia no Mundial com a seguinte formação: Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Douglas e Danilo; Emerson e Guerrero.

Bom dia Brasil


Casagrande: 'Jogos são difíceis, mas Corinthians é o mais bem preparado'

Está chegando a hora: na quarta-feira (12), o Corinthians entra em campo contra o Al-Ahli para a estreia do Mundial de Clubes.

Está chegando a hora: na quarta-feira (12), o Corinthians entra em campo contra o Al-Ahli para a estreia do Mundial de Clubes. “O Corinthians está preparado e, para mim, é o favorito”, afirma o comentarista Walter Casagrande.
Nesta terça-feira, acontece o último treino do Corinthians antes da estreia no Mundial De Clubes. O treino é no local do jogo. O estádio está pronto, com o gramado impecável. “O Corinthias tem de ficar um pouco esperto, mas é superior ao Al-Ahli. Está preparado, contratou bem, manteve o elenco, fortaleceu bem com o que não tinha. Os jogos são difíceis, mas o Corinthians é o mais bem preparado”, comenta Casagrande.
O clube manteve também o técnico Tite. Um ser pensante e bem preparado para enfrentar o maior desafio da carreira. Um trunfo de Tite: sempre jogar com a sinceridade. “Falar a verdade com o atleta. Ter uma relação de verdade. A minha verdade, não que seja a verdade definitiva”, disse.
O treinador gaúcho é o técnico que mais dirigiu o Corinthians nos últimos 35 anos e o quarto em toda a história do clube. Mas ele sabe que os dois próximos jogos serão especiais. O jeito muito peculiar de se comunicar vai servir para incendiar o grupo nas preleções, antes das partidas no Japão. Os temas serão escolhidos em cima da hora, como sempre acontece. Tudo é pensado. Jogo a jogo.
“Foi uma combinação. O Corinthians fez bem para o Tite e o Tite fez bem para o Corinthians. Quando o time ganhou a Libertadores, que foi um futebol ofensivo, um futebol que não tinha como mudar, isso fez com que o Tite também jogasse ofensivo. Hoje ele é, na minha opinião, um treinador uma filosofia ofensiva”, aponta Casagrande.
 

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