História do Corinthians: Os grandes Ídolos do Corinthians de A á Z

Chicão

O raçudo Chicão chegou ao Timão no início de 2008, para reforçar a zaga do time que iria disputar a Série B do Brasileiro.
Mais do que um zagueiro, se mostrou um exímio cobrador de faltas e penaltis, fazendo 10 gols na campanha que trouxe o Corinthians de volta à Primeira Divisão.
Em 2009, fez gols importantíssimos nas campanhas dos dois títulos, como o gol marcado de falta no primeiro jogo da final do Paulistão, contra o Santos, em plena Vila Belmiro.
Mas claro, fora esses gols, Chicão deu tranquilidade para a zaga alvinegra, como há muito tempo não se via.
Durante o Braileirão de 2011, entrou em uma poêmica com o técnico Tite e a torcida. Ao ser sacado da equipe titular, o zagueiro se recusou a se sentar no banco no jogo seguinte, alegando não estar bem psicologicamente.
Perdeu a titularidade na fase final do campeonato, mas não o impediu de comemorar mais um título com a camisa alvinegra!
Voltou a ser titular na campanha vitoriosa da Libertadores 2012, sendo peça fundamental na conquista do título inédito!

FICHA TÉCNICA

Nome: Anderson Sebastião Cardoso
Nascimento: 03/06/1981 - Mogi Guaçu - SP
Posição: Zagueiro
Período em que jogou no Corinthians: Desde 2008
Jogos: 217*
Gols: 39*
Títulos: 1 Campeonato Paulista (2009), 1 Copa do Brasil (2009), 1 Campeonato Brasileiro Série B (2008), 1 Campeonato Brasileiro (2011) e 1 Libertadores da América (2012)
*Até 04 de julho de 2012

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Cláudio

Foram 13 anos de Corinthians, 553 jogos e 306 gols. Com essa marca, o ponte-direita Cláudio se tornou o maior artilheiro da história do clube desde 1910.
Foi revelado pelo Santos e teve uma passagem rápida pelo Palmeiras. Mas foi com a camisa alvinegra que ele fez história.
Cláudio fez parte do time que é considerado um dos melhores da história do Corinthians, ao lado de Baltazar, Luizinho, Carbone, Mário e cia. Em 1951, esse time rompeu a barreira dos 100 gols, marcando 103 gols em 28 jogos.
Se não bastassem os gols, o que o ex-ponta direita fez em campo também foi digno para colocá-lo no melhor Corinthians da história. Principal líder da equipe nos anos 50, Cláudio ganhou o apelido de "Gerente" pela sua forma de agir e atuar em campo.
Capitão do Corinthians em boa parte de sua carreira no clube, foi três vezes campeão Paulista e do Torneio Rio-São Paulo.
FICHA TÉCNICA Nome: Cláudio Chistovam de Pinho
Nascimento: 18/07/1922 - São Paulo - SP
Falecimento: 01/05/2000 - Santos - SP
Posição: Ponta-direita
Período em que jogou no Corinthians: 13 anos (de 1945 à 1957)
Jogos: 549
Gols: 305
Títulos: 3 Campeonatos Paulista (1951, 52 e 54) e 3 Torneios Rio-São Paulo ( 1950, 53 e 54)

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Danilo

Foi com enorme desconfiança que Danilo chegou ao Corinthians, em 2010. A sua fama de jogador lento e seu passado tricolor faziam com o torcedor pegassem no seu pé e o criticassem muito.
Mas, aos poucos, ele foi conquistando a Fiel. E por uma boa razão: Danilo adora fazer gols contra o time do Morumbi.
No Brasileirão de 2011, teve papel de destaque na goleada de 5 x 0 sobre o São Paulo, fazendo um gol e participando de outros três.
Veio o título brasileiro, mas boa parte da torcida ainda continuava desconfiada.
A conquista da Libertadores de 2012 fez com que toda e qualquer desconfiança fosse embora. O "Senhor Libertadores", como foi chamado, fez quatro gols e foi peça fundamental na conquista do título.
No primeiro jogo no Pacaembu, marcou o primeiro gol, contra o Nacional do Paraguai. No próximo jogo em casa, foi dele o gol solitário que selou a vitória contra o Cruz Azul, do México. Para encerrar a primeira fase em casa em grande estilo, marcou o dele na goleada por 6 x 0 contra o Deportivo Táchira.
Mas seus dois momentos mais importantes no torneio ainda estavam por vir.
20 de junho. Semifinal contra o Santos. O time da baixada foi para o intervalo vencendo o jogo por 1 x 0 e levando a decisão para os penaltis. Mas logo aos dois minutos do segundo tempo, Danilo aproveitou cobrança de falta e, com uma tranquilidade fora do comum, faz o gol da classificação do Timão.
Não fez gol na final, mas o seu passe de calcanhar para Emerson marcar o primeiro gol no último e decisivo jogo foi uma verdadeira pintura.