sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Memorial

Memorial

Memorial do Corinthians: um mundo de emoções!!!   

(Clique aqui para fazer um tour virtual pelo Memorial)

Prepare seu coração alvinegro! Ao entrar no Memorial do Corinthians, localizado no prédio da sede administrativa do Parque São Jorge, você deixa de ser apenas um torcedor e passa a viver o mundo do futebol profissional. A porta se abre e, de repente, você está dentro de um vestiário, de verdade, nos mínimos detalhes, com direito à imagem de São Jorge Guerreiro, recepcionando-o ao alto; até os trajes usados pelos jogadores estão em exposição: meiões, shorts, camisas, caneleiras, chuteiras, toalhas, sejam eles pendurados nos cabides ou nos respectivos armários.

                                          Daniel Auguto Jr./Ag Corinthians
                                 Alguns dos milhares de troféus expostos

Devidamente uniformizado, é chegada à hora de entrar no campo. Antes, porém, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida abençoa a todos. E não falta nenhum detalhe: ao transpor outra porta, a torcida o espera com muito entusiasmo. Faixas estão penduradas nas arquibancadas; bandeiras são desfraldadas, ouvem-se os gritos dos fanáticos torcedores ecoando por todo o estádio. Agora, você é o próprio jogador em campo, vivendo intensamente a paixão do futebol, como fazem seus ídolos. A viagem continua... E, para reviver grandes emoções, três telões gigantes mostram as defesas, as jogadas, os dribles e também os gols importantes de jogos memoráveis. De repente, você se depara com um enorme painel repleto de fotos de equipes corinthianas, desde sua fundação em 1910, ano a ano, até os dias atuais. A modernidade, a tecnologia e a interatividade se fazem presente no passado do Corinthians.
Em um outro painel, através de um toque nas respectivas fotos, você se intera sobre a carreira dos ídolos, com direito ao histórico de cada um. Os heróis que vestiram o manto alvinegro estão devidamente imortalizados: sejam eles em 42 painéis individuais, em tamanhos naturais: Roberto Belangero, Luizinho, Teleco, Basílio, Rivelino, Sócrates, Vladimir, entre outros. Ou até em caricaturas devidamente autografadas pelos craques. Para finalizar essa viagem no tempo, uma sala de cinema resgata, através de filmes, todos os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos.
Venha participar da história corinthiana! Vale a pena! O Memorial foi inaugurado em 27 de janeiro de 2006, em cerimônia com a presença do torcedor corinthiano e presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, do ex-prefeito e atual governador José Serra, do ex-governador Geraldo Alckmin, de senadores, deputados federais e estaduais, convidados especiais e antigos ídolos do clube.
Horário de funcionamento De terça a sexta, das 10h às 17h Sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h Valores De terça à sexta-feira: R$ 6,00 (inteira) / R$ 3,00 (meia) Sábados, domingos e feriados: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Crianças até cinco anos: grátis Crianças de seis a 14 anos: R$ 5,00 Acima de 65 anos: grátis OBS: para sócios, estudantes, crianças até cinco anos e pessoas acima de 65 anos é necessário apresentar documento de identificação.


Dos cinco operários até os loucos no estádio: 102 anos de Corinthians ! 
O ano era 1910. O bairro, o Bom Retiro em São Paulo. O dia , 1° de setembro, uma quinta feira de trabalho, por isso Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira, pintores de parede; Rafael Perrone, sapateiro; Anselmo Ferreira, cocheiro e Carlos Silva, trabalhadores braçais só puderam se reunir depois do batente, de noite , sob á luz de um lampião á gás  que iluminavam as ruas da cidade.
Eles tinham assistido a mais uma vitória ao Corinthian Tean , clube inglês que escurcionava pelo Brasil. Foi em sua homenagem que resolveram  fundar o Spot Club Corinthians Paulista, um time que nascia  pobre, sob todos as dificuldades, mas já nascia grande porque nascia nos braços do povo.
Em sua primeira participação em campeonatos oficiais, 1913, o time  termina em 4 lugar, já no ano seguinte, em 1914, enquanto a 1 guerra Mundial tem inicio na Europa, o Corinthians conquista seu primeiro titulo, INVICTO e com 10 vitórias em 10 jogos.
Em 1915, já convidado  a participar da liga rica, porém  devido a uma jogada muito bem ensaiada dos outros clubes manteve-se fora da mesma nos anos seguintes, e seus jogadores se espalham sobre outros clubes .
Fundamental para a entrada na liga em 1913, vindo do Botafogo-Sp, Amilcar  Barbuy torna-se um dos primeiros ídolos do Corinthians. Conta-se após sua transferência para o Palestra Itália, atual Palmeiras, o mesmo jogou com o manto alvinegro por baixo. Amilcar foi também o primeiro jogador Corinthiano a defender as cores da seleção brasileira. 
Manoel Nunes, apelidado Neco, foi um dos primeiros jogadores de técnica a atuar pelo clube, tornando-se então em pouco tempo um dos símbolos corinthianos. A segunda bola do clube, inclusive, foi comprada por ele. 
Os loucos anos 202 trazem para o Brasil uma completa mudança de mentalidade, e na mesma década ocorre ainda a primeira transmissão de rádio. São Paulo é sacudida pela semana de arte moderna, oque meche em todos os aspectos culturais e visuais. Francisco Rebolo que chegou até a jogar pelo clube torna-se o responsável pela arte final do escudo do alvinegro paulista, que adere também à tons de vermelho. 
Após regressar a liga, o Corinthians ainda procurava se firmar entre as equipes da elite e buscava mostrar entre elas o mesmo desempenho obtido entre as equipes chamadas de “segunda linha”. 
Campeão Paulista no ano do Centenário da independência em 1922, o Corinthians veio a ser bi em 1923, época em que a cidade de São Paulo foi bombardeada, oque gerou a paralisação do campeonato. Na volta, o Corinthians vence com facilidade e se sagra tri campeão paulista. 
Ponte grande, nosso primeiro estádio ficou pequeno pára o Corinthians, em 1926 então, o terreno do Parque São Jorge foi comprado e a inauguração da fazendinha concretizada já em 1928.
Tuffy, goleiro do Corinthians na época, segundo a lenda, teria sido enterrado com a própria camisa do Corinthians. 
O tri campeonato de 1930, acontece logo no começo de 1931 em uma goleada sobre o Santos, 5x2 na Vila Belmiro. Esse jogo é marcado pela primeira de muitas invasões Corinthianas o território adversário. 
Em 1929, ocorre a primeira vitória internacional do Corinthians, contra o Barracas da Argentina. Jogo esse, que segundo o jornalista Thomas Mazzoni, a fibra de mosqueteiro foi mostrada pelos jogadores, e o apelido pega pra sempre. Os triunfos internacionais continuam, , e o Corinthians goleia o Bologna da Itália, já embalado por seu primeiro hino. 
Em 1937, 1938, 1939, veio o terceiro tri paulista,  tendo Teleco como grande destaque. 
Em 1940, surge o Pacaembu, construído no vale de mesmo nome. O Pacaembu é inaugurado tempo depois com desfile de delegações e dois jogos no domingo, sendo um deles Corinthians x Atlético-MG, jogo esse em que o alvinegro paulista sai com a vitória.
 A década de 1940 é iniciada pelo Corinthians com mais um título paulista, em 1941. Começa aí então o “jejum de títulos paulistas”, que só chega ao fim em 1951, com o recorde do “ataque dos 100 gols”. 
Jejum Corinthiano … 
 Passou muito tempo até que o torcedor do Corinthians pode tirar o grito de campeão entalado na garganta, exatos 22 anos, 8 meses e 6 dias. A última conquista do Timão tinha acontecido no campeonato de 1954. Este campeonato do Corinthians não poderia deixar de ser na base do sufoco, porem veio na hora certa, já que os rubro-negros não aguentavam mais as gozações das equipes rivais. O calvário do Corinthians acabou numa final dramática de três partidas frente a Ponte Preta, no estadio do Morumbi. O “Timão” do técnico Brandão começou bem o campeonato, mas, com o Botafogo vencedor do primeiro turno, para continuar com chances, o Corinthians deveriam vencer o segundo, e foi o que aconteceu. O Corinthians jogou 18 partidas, venceu 13 e foi para disputa de final de turno. Em semifinal enfrenta ao São Paulo, e vence por 1x0 e elimina ao Palmeiras em duas vitórias simples. Chegou a parte decisiva do terceiro e último turno, com as oito melhores equipes do campeonato, que lutam por duas vagas.  A fiel teve que esperar 22 anos para gritar.. É Campeão! Nas primeiras quatro partidas o Corinthians perdeu duas, e deveria vencer as três partidas restantes frente ao Botafogo, Portuguesa e o São Paulo. O Timão passou pelo adversários e chegou na final contra a difícil Ponte Petra, que na época era considerada grande favorita com Carlos, Oscar, Polozzi, Dicá e Rui Rei entre as grandes figuras da equipe. O Corinthians já tinha enfrentado e perdido em três ocasiões para a Ponte durante a competição, uma de visita em Campinas por goleada 4x0. A decisão da Federação Paulista de Futebol de jogar as três partidas das finais no Morumbi foi muito festejada pela instituição corintiana. Na primeira partida da final o “Timão” vence a Ponte por 1x0, com um gol “milagroso”. No lance do gol, Palhinha foi na raça dividir com o goleiro Carlos, a bola rebateu no rostro do jogador do Corinthians, e foi parar no fundo do gol da Macaca.
Timaço da Ponte que obrigou uma terceira partida
No segundo jogo, recorde de publico no Morumbi que dura até hoje, 138.032 espectadores (praticamente todos corintianos), que esperavam que com apenas um simples empate, conseguir levar a taça para o Parque São Jorge. Sem Palhinha, por contusão durante o primeiro jogo das finais, o time dirigido por Brandão não encontrava o caminho ao gol da macaca, até que aos 43’ do primeiro tempo o atacante substituto, Vaguinho, abriu o placar levando ao delírio descontrolado a torcida fiel que lotava o estádio. Parecia que nada estragaria a festa, porem, a Ponte Preta não era um “timinho”, e reagiu empatando com Dicá aos 67’ e virando o jogo com Rui Rei, aos 78’, calando o Morumbi. A festa corintiana tinha sido adiada para quinta-feira à noite. Sem o cheio do jogo anterior, a torcida do Corinthians se fez presente novamente ao Morumbi, esperando poder desabafar o grito de campeão entalado na garganta a mais de duas décadas.
A festa do time de Parque São Jorge começou quando logo aos 16’ minutos, o juiz Dulcídio Wanderley Boschillia expulsou por discussão ao atacante da Ponte Rui Rei. O Corinthians precisava de apenas um empate durante jogo normal e prorrogação, porem, com um jogador a mais foi para cima da macaca, e teve uma ótima oportunidade aos 39’ após cruzamento de Vaguinho, que Geraldão desperdiçou.Apesar de ficar com dez no campo, a macaca não se intimidou, e durante o segundo tempo teve uma boa oportunidade desperdiçada por Dicá, que cabeceou sozinho dentro da pequena área, mandando para fora.
Basílio marca gol del título e enlouquece corinthianos
A resposta do Corinthians veio aos 81’, quando Zé Maria bateu uma falta desde a direita, a bola caiu dentro da pequena área, e ficou para Vaguinho, que chutou e a bola rebateu no travessão. A bola caiu para a cabeça de Wladimir, porém, na linha estava Oscar, que também de cabeça, salvou. Foram os segundos intermináveis de um gol corintiano inesquecível, já que no rebote de Oscar, a bola sobra para a chuteira de Basílio, que de bate-pronto mandou a bola para as redes da macaca e a loucura se desatou no Morumbi. Os últimos minutos eram de nervos a flor da pele, Oscar e Geraldão são expulsos. Aos 46, Dúlcidio pede a bola e encerra a partida. A torcida do Corinthians invade o campo, alguns o recorrem de joelhos, se abrasam e choram. Era o fim do jejum.. o fim do sofrimento. Brandão é carregado no colo e o grito de “é campeão” toma conta da noite paulista e invade a madrugada. Comandado pelo técnico Oswaldo Brandão, que dera ao clube o último estadual em 1954, o Corinthians voltou a respirar, e é o 13 de outubro de 1977 considerado pela torcida … o jogo do coração corintiano. 
Em 1982 o Corinthians não era só um dos times com a maior torcida do Brasil - era o time capaz de mostrar, em plena ditadura militar, que liberdade e democracia eram valores possíveis. Um dos maiores movimentos políticos do futebol mundial, a Democracia Corinthiana foi uma época histórica para o clube e para o país.
Era encabeçada nos gramados por jogadores como Sócrates, Wladimir, Casagrande, Zé Maria,Biro-Biro, Zenon e no cenário da mídia nacional por pessoas públicas como Rita Lee, Juca Kfouri, Boni - “recrutados” pelos esforços do famoso publicitário Washington Olivetto, que na época assumiu o marketing do Corinthians (dispensando salário para função).
A Democracia surgiu com a ascensão de Waldemar Pires na presidência do clube, após a saída de Vicente Matheus e a péssima temporada em 1981, na qual o Corinthians amargou um péssimo 26º lugar no Campeonato Brasileiro, e o 8º lugar no Paulista daquele ano. A presidência descentralizada de Pires e a presença do sociólogo Adilson Monteiro Alves como gerente de futebol, somadas à articulação política de alguns jogadores daquele elenco permitiram o nascimento de um modelo inédito (e nunca mais repetido) de autogestão no esporte.
Não havia no Corinthians daquela época nenhum integrante do clube, de roupeiro a presidente com poder de voto maior que o outro: todas as decisões do time eram tomadas de maneira democrática. Isso significava que desde a escalação do time até a contratação ou demissão de jogadores e funcionários passava pela escolha popular de quem era parte do Corinthians entre 1982 a 1984.
Os frutos dessa gestão visionária, corajosa e inovadora foram, para o Corinthians, dois títulos do Campeonato Paulista (1982 e 1983) e um respiro financeiro que vieram com a quitação de todas as dívidas e um saldo de U$3milhões de dólares deixados para a próxima temporada. Para o Brasil, a Democracia Corinthiana foi além: ao entrar em campo com seus dizeres em prol da democracia política, o Corinthians reacendeu a massa na luta para a liberdade e o fim do regime ditador.
Em 1984 começa o fim da Democracia, com a saída de Sócrates e Casagrande e o novo movimento do futebol comercial: inicia-se o Clube dos 13 e a figura dos cartolas volta com força total. O fim definitivo chega em 1985 com a não eleição de Adilson Monteiro como o substituto de Waldemar Pires.
No entanto, a importância da Democracia Corinthiana é inegável. Poucas vezes na história mundial, e nunca antes do Brasil, um movimento do esporte teve caráter tão marcante para o cenário político de um país. A coragem de desafiar a ditadura e sublevar o povo numa luta para reconquista de direitos é um marco que não pode ser esquecido, e uma das provas irrefutáveis do que é o Corinthians, em sua verdadeira história e essência, o grande time do povo.
O Corinthians conquista seu inédito título de Campeão Brasileiro pela primeira em 1990, em cima do São Paulo, vencendo os dois jogos da final por 1x0. A conquista ficou marcada pela raça e dedicação do time corinthiano, e da estrela do herói e eterno ídolo, o craque Neto.
Apesar de não ter um grande elenco, e haver iniciado o campeonato já com duas derrotas, o Corinthians consegue se firmar conquistando uma sequência de 11 jogos sem derrota, classificando para o quadrangular final.
Nas quartas de final, o Corinthians enfrenta o time que obteve a melhor campanha no classificatório: o Atlético-MG. No primeiro jogo, em casa, o Corinthians começa perdendo, e em uma virada histórica (dois gols de Neto nos 15 minutos finais da partida), o Corinthians leva a vantagem para o segundo jogo. No jogo de volta, no Mineirão, um empate em 0x0 dá a passagem para a final pro Corinthians.
Nas semi-finais, contra o Bahia, o mesmo placar: em casa com um gol salvador Neto, conquista a vitória por 2x1, e no segundo jogo, segura novamente o empate por 0x0.
Quase 14 anos depois da Invasão Corinthiana, e da frustrante derrota para o Internacional na final do Brasileiro de 1976, o Corinthians chegava novamente à uma final nacional, e desta vez, o adversário era também o rival, São Paulo…
Na primeira partida da final, mais um vez brilha a estrela de Neto, o consagrado “xodó da fiel” em uma cobrança de falta precisa para o cabeceio de Wilson Mano logo no início do primeiro tempo. O Corinthians segura a vantagem e vai para o último jogo da final, precisando apenas do empate.
Apesar do placar, havia claro favoritismo ao São Paulo, que possuía um elenco muito mais bem montado que o Corinthians. Ainda assim, aquele time de raça entrou em campo, e mesmo com a grande pressão tricolor, achou o gol em um lance de Tupãzinho, no começo do segundo tempo.
Em um depoimento, Tupãzinho descreve a emoção daquela conquista:
“Foi uma decisão emocionante. A adrenalina estava a mil. O São Paulo era favorito, mas conseguimos ganhar devido à força do conjunto. Não tínhamos estrelas, mas a equipe estava entrosada, determinada. Nos classificamos mal, mas depois o time subiu de produção e cresceu até as finais. No jogo, o São Paulo partiu para cima, mas faltando 10 minutos para acabar o primeiro tempo, começamos a melhorar. No segundo tempo, fiz o gol aos 8 minutos. Na hora, eu queria só a vitória, não tinha ainda a noção do título. Só depois é que me dei conta. Foi um dos jogos mais importantes da minha vida.”
O primeiro título nacional, foi suado, chorado e demorou 80 anos para acontecer, mas teve a magia e toda raça que envolve a história e a alma do Corinthians.
O Corinthians conquistou em 2000 o primeiro Campeonato Mundial de Clubes da Fifa. O torneio inaugural aconteceu no Brasil, e teve, além do Corinthians outros sete clubes participando da competição:
Al-Nassr - Campeão da Supercopa da Ásia 1998
Manchester United - Campeão da Liga dos Campeões da UEFA 1998-99
Necaxa - Campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF 1999
Raja Casablanca - Campeão da Liga dos Campeões da África 1999 
South Melbourne - Campeão da Liga dos Campeões da OFC 1999
Vasco da Gama - Campeão Copa Libertadores da América 1998
Real Madrid - Campeão da Copa Intercontinental 1998
O Corinthians recebeu o convite para participar já que o regulamento incluía como time convidado o campeão nacional do país sede, ou seja, era o Campeão Brasileiro 1998. O jogo final, entre Vasco e Corinthians, foi decidido nos pênaltis no Maracanã. Com 4 tentos a 3 o Corinthians sagra-se o primeiro campeão mundial do torneio interclubes oficial da FIFA.
Em 2005, já com a parceria com a MSI, o Corinthians começou um brasileiro com um elenco galáctico, nomes com Tevez, Mascherano, Nilmar, Carlos Alberto, Sebá, Roger e outros jogadores de peso.
Foi o primeiro título do Corinthians na era dos pontos corridos. O campeonato de 2005 foi marcado pelo equilíbrio, chegando até a última rodada sem definir o Campeão, os classificados para Libertadores e rebaixados. No entato, também ficou marcado por um dos maiores escandâlos do futebol brasileiro: a chamada máfia do apito.
Descobriu-se que havia um grupo de apostadores que havia comprado o árbitro Edílson Pereira de Carvalho, e que isso influenciava no resultado dos 11 jogos apitados por ele. Numa decisão consensual entre a CBF e os clubes, os jogos foram anulados e as partidas remarcadas.
O Corinthians, que havia patinado no primeiro turno em algumas partidas, teve uma nova chance com a remarcação dos jogos. E não deixou por menos: correu atrás de reverter os resultados. As duas partidas remarcadas eram contra São Paulo (placar anulado 3x2 para os bambis), e contra o Santos (havia sido 4x2 para as sardinhas). Contra o São Paulo, o Corinthians arrancou o empate por 1x1, conquistando mais um ponto. Em cima do Santos, vitória corinthiana por 3x2, somando no total a diferença de 4 pontos para cima.
Falando em Santos, foi nesse mesmo ano que uma atuação do Corinthians ganhou o apelido de “eterna”: foi em 2005, na segunda partida, no returno do Brasileiro que acontece a goleada corinthiana, ou o “Eterno 7x1” em cima do clube santista. Com gols de Rosinei (1), Tevez (3), Nilmar (2) e Marcelo Mattos (1), o Corinthians massacrou o time do Santos.
Como o mundo se divide em corinthianos e anti-corinthianos, não há dúvida que os rivais tentam desmerecer a conquista, lembrando que os pontos foram conquistado somente com a anulação dos jogos anteriores. Para esses, vale lembrar que os jogos que foram “roubados” pela arbitragem estavam exatamente prejudicando o Corinthians.
Além disso, quando se tem um elenco desse nível (Tevez inclusive foi eleito o melhor jogador do campeonato) e se faz 7x1 sobre em rival em um clássico, uma conquista dessa é muito mais que merecida – é direito adquirido.
Dia 2 de dezembro de 2007, uma data que qualquer Corinthiano da face da Terra gostaria de esquecer. Para muitos foi o fundo do poço, mas para outros foi à melhor forma de se reestruturar e reerguer o Parque São Jorge novamente para que o que foi visto naquele dezembro amargo, nunca mais se repita dentro de um dos maiores clubes do mundo: O Sport Clube Corinthians Paulista.
É sempre delicado falar sobre esse assunto, já que mexe com o coração e a emoção de mais de 30 milhões de pessoas, por isso é importante olhar para os lados positivos e tirar tudo de bom que o alvinegro conseguiu absorver deste episódio tão triste. Foi à série B que fez o Todo Poderoso ressurgir das cinzas, voltando rapidamente para a elite do futebol – de onde nunca mais deverá sair – com uma campanha impecável.
Depois do jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre, a diretoria finalmente viu que era hora de mudar, não só no time, mas em todo o clube. Foi trocando de técnico, que Mano Menezes viu a oportunidade de trazer a alegria e o sorriso de volta para o Fiel torcedor. O mesmo que enterrou o Corinthians naquele domingo terrível - porque a cova foi o próprio Timão que cavou – hoje se tornou técnico da Seleção Brasileira justamente por viver fatos históricos a frente do Timão.
Nossa primeira meta era o Paulistão, e lá estávamos nós, fieis como sempre apoiando o time do povo em mais uma batalha. Foi a cada fase que o Corinthians foi conquistando seu espaço e se entrosando. Infelizmente caímos e nos classificamos em quinto lugar, posição que deixou o alvinegro fora das finais. Resultado: muros pichados, protestos da torcida e o perigo e caos rondando a casa novamente. Mas como Corinthiano está predestinado a sofrer, foi num espetacular 4x0 em cima do Goiás, pelas oitavas de final, que o Timão seguiu vivo na Copa do Brasil, respirando com alívio. Chegamos à decisão contra o Sport, e por uma infelicidade, o Corinthians não colocou a mão na taça. Mas dessa vez o desespero não tomou conta, pelo contrário, o time saiu mais forte ainda para a disputa do Brasileirão.
Foi trilhando o objetivo principal, que era voltar para a série A, que o nosso Timão fez bonito. Voltou para o lugar de onde nunca deveria ter saído com 6 rodadas de antecedência. Foi numa vitória emocionante por 2x0 contra o Ceará que a Fiel pode soltar o grito: “O Coringão voltou!” - este que foi copiado depois por diversas outras torcidas, representando a volta de uma má fase.
No dia 9 de dezembro de 2008, pouco mais de um ano depois da queda, o futebol brasileiro acordou com uma notícia que entrou para história: Ronaldo Fenômeno, aquele mesmo, 3 vezes o melhor do mundo e o maior artilheiros em Copas do Mundo, era do Corinthians. Foram dias de glória para o torcedor. O Timão foi Campeão Paulista de 2009, invicto, com capítulos e partidas espetaculares, como o primeiro jogo do Fenômeno contra o Palmeiras e a partida final contra o Santos, na Vila Belmiro. Em seguida foi à vez de ser campeão da Copa do Brasil, título este que estava engasgado na garganta dos torcedores, desde o ano anterior, quando o Corinthians deixou o título escapar. Foi em cima do Internacional, em pleno Beira Rio, que o Todo Poderoso se firmou definitivamente e provou que estava de volta.
Finalmente chegamos ao Centenário. Não conquistamos nenhum título em 2010, mas brigamos até o fim, mostrando que o Corinthians, mesmo errando em alguns pontos, é um clube guerreiro desde o início da sua história. Não veio Brasileirão nem Libertadores, mas a festa no Vale do Anhangabaú, que reuniu um mar de pessoas vestidas de preto e branco, mostrou que, com ou sem títulos o Corinthiano vai estar sempre ali, apoiando o clube, sofrendo ou sorrindo.
A prova de tudo isso são os dias de hoje. Estamos brigando pelo título nacional, quebrando recordes da era dos pontos corridos, construindo nosso estádio e modernizando nosso CT. A categoria de base finalmente está começando a ser valorizada e aproveitada – o Mundial Sub-17 está ai para mostrar. É por isso que ninguém pode contestar este clube, o Fiel torcedor e o nosso amor pelo Timão, pois todos os times têm uma torcida, o Corinthians é uma torcida que tem um time!
Em 2009, o Corinthians sagra-se campeão da Copa do Brasil. 
Dia 4 de dezembro de 2011, todos corinthianos acordam com a notícia de que o Dr. Sócrates havia morrido as 4:30h por conta de infecção generalizada. Pouco mais de 12 horas após esse fato o Corinthians entraria em campo pela última rodada do campeonato brasileiro, precisando apenas de um empate contra o Palmeiras pra ser campeão brasileiro pela quinta vez. Era a oportunidade perfeita pra fazer um dia triste terminar em festa, homenagens e comemoração.
Se tem um time que mereceu o título brasileiro de 2011 esse time foi o Corinthians que liderou o campeonato durante 27 das 38 rodadas. Foi o time que conseguiu mais vitórias (21) e que perdeu apenas 9 jogos.
A campanha do Corinthians nesse ano de 2011 pode ser marcada por vários lances emblemáticos, como o lance em que o goleiro Julio Cesar atua os minutos finais da partida contra o Botafogo (RJ) com o dedo da mão com uma luxação exposta.
Pode ser marcado ainda pelo gol de Adriano contra o Atlético MG nos minutos finais da partida, gol que fez o Corinthians virar o jogo e permanecer na liderança do campeonato, em sua reta final.
Campeonato que pode ser marcado ainda pela união do grupo de jogadores que sem vaidades entenderam que nada e que nenhum deles é maior que o Corinthians.
São vários os fatos que marcaram esse título do Corinthians, mas nada foi tão marcante quanto a força da Fiel que seja no Pacaembu ou fora do estado de SP sempre esteve presente em número expressivo, apoiando, cantando e sempre ao lado do alvi-negro do Parque São Jorge.
Outro fato que marcou esse título do Corinthians foi todas as homenagens de torcedores e jogadores ao Dr. Sócrates, que durante o “um minuto de silêncio” ergueram o punho cerrado pra cima, imitando um gesto que ficou eternizado e imortalizado pelo Dr. Sócrates em suas comemorações de gol, uma homenagem bonita que fez a Fiel trocar a tristeza pela morte pela alegria na homenagem ao ídolo.
O Corinthians teve nessa campanha de 2011 a grande superação do artilheiro Liédson, que foi autor de 12 dos 53 gols que o Corinthians marcou no campeonato. Liédson jogou grande parte do campeonato sentindo muitas dores e chegou a ficar algumas rodadas fora devido a um intervenção cirurgica que sofreu em um dos joelhos. Liédson vinha da temporada européia, sem férias, jogando direto por quase 2 anos.
O Corinthians conseguiu ainda com esse título de 2011 colocar fim em uma hegemonia carioca, já que os dois últimos campeonatos haviam sido ganhos por times do RJ.
O Corinthians campeão brasileiro de 2011 foi um time guerreiro, aguerrido, raçudo e que jogou com garra, dedicação e do jeito que todos nós torcedores do Corinthians gostamos de ver em campo.
Um título que valeu muita festa e muita comemoração pra um grupo de jogadores que entendeu rapidamente que o mais importante quando se joga no Corinthians é o Corinthians. 
4 de julho de 2012, o dia da independência corinthiana. O dia em que o Corinthians se libertou de seus fantasmas e conquistou, em definitivo, um dos títulos mais desejados pela torcida.
Sobre o tradicionalíssimo Boca Juniors, numa final incrível no Pacaembu, o Corinthians coroou com 2 gols de Emerson Sheik uma campanha invicta, difícil, incontestável e com a cara do Timão. 
Um time sem estrelas, onde estreantes e veteranos brilharam, foi, sob o comando do técnico Tite, o time que enfim quebrou o segundo grande tabu da história corinthiana com seu futebol de resultado, coletivo e bem jogado.
Na primeira fase, o Corinthians enfrentou o Deportivo Táchira, se apresentando bem, mas saindo com apenas um empate em 1x1 da Venezuela. O segundo jogo, em casa, contra o Nacional do Paraguay, teve a calma de Danilo, que abriu o placar, complementado por Edenílson, garantindo 2x0 para o Corinthians.
Em seu terceiro jogo, contra o Cruz Azul no México, o Corinthians joga bem, mas novamente leva apenas o empate sem gols. O jogo de volta, entretanto, Danilo, com a frieza de sempre, encerra o 1x0 pro Timão.
Contra o Nacional, no Paraguay, o Corinthians desencanta, joga com tranquilidade, fazendo um placar de 1x3, com gols de Jorge Henrique, Sheik e Élton. Já classificado para a próxima fase, o Corinthians enfrenta em casa o Deportivo Táchira, e com largos 6x0 (gols de Danilo, Paulinho, Jorge Henrique, Sheik,Liedson, Douglas) encerra de maneira brilhante a fase de grupos.
O primeiro adversário do mata-mata foi o Emelec. No primeiro jogo, no Equador, o Corinthians sofre com uma arbitragem caseira e leva mais um empate sem gols. Já no Pacaembu, o Corinthians se recupera e com Fábio Santos, Paulinho e Alex, passando para as quartas de final com um bonito 3x0.
A dificuldade aumenta, com o Corinthians enfrentando o Vasco em São Januário. Com a defesa menos vazada da competição, o Timão não sofre gols e segura o empate no Rio de Janeiro, e traz a decisão para o Pacaembu mais uma vez.
Em casa, num jogo nervoso, Cássio prova seu lugar, e cresce para cima de Diego Souza, do Vasco, que teve uma chance cara a cara com goleiro. A bola não quis entrar, até os 43 do segundo tempo, quandoPaulinho cabeçou com precisão e correu para comemorar com a Fiel.
Assim, o Corinthians chega a semi-final, dessa vez contra o rival, o Santos. Favorito, graças a estrelas como Neymar e Ganso, o time da baixada não conseguiu segurar o Corinthians na Vila, que contou com Sheik para fazer um golaço e garantir o 0x1 fora de casa.
No Pacaembu, o Corinthians só precisava de um empate simples para a garantir a classificação. E assim foi: após gol de Neymar, a frieza e experiência de Danilo foram as armas do Corinthians, que cravou o 1x1 classificador.
Daí pra frente, tudo era novo: o Corinthians chegava a uma inédita final da Libertadores, contra o temido Boca Juniors, vencedor de 6 edições do torneio. Com a melhor campanha, o Corinthians ganhava o direito de decidir em casa.
O primeiro jogo, na Bombonera, prometia catimba e pressão do estádio mais conhecido com Caldeirão. E aos 27 minutos do segundo tempo, todo o sonho parecia ameaçado. Com Roncaglia, os argentinos abriram o placar. 
A decisão de Tite, porém, mudou a história corinthiana. O treinador apostou em Romarinho, o jovem estreiante de apenas 21 anos, que, em seu primeiro toque na bola, recebeu a bola e com elegância tirou do goleiro. Tudo igual. O Corinthians estava de novo no páreo. 
Agora restava, em casa, decidir o título. E o Corinthians fez o que tinha de fazer. Com dois gols de Sheik, para o delírio da Fiel que lotou o Pacaembu por dentro e por fora, o Timão conquistou, enfim, a Libertadores.

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