A "Invasão corintiana" e o fim da angústia em 1977 (1976-1980)
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Taça do título paulista de 1977 no Memorial do Parque São Jorge. (Imagem: Alessandra A.) -
- Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro,
naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história
corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o
Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[71]
A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a
vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no
tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o
Corinthians em Porto Alegre.
No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros.[72] O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[73] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista,
que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana,
pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições
oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[72][74]
Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time.[75][76] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[77][78] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[79]
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